Uma vela acesa sempre foi considerada um símbolo de renovação. As pessoas acreditavam que todos os problemas e dificuldades queimavam em sua chama. A luz, por outro lado, personificava uma nova vida, um renascimento. As velas antes estavam disponíveis apenas para pessoas ricas, elas eram guardadas para ocasiões especiais. As velas sempre foram acesas no Natal e no Ano Novo. Esta tradição - iluminar casas com fogo vivo - sobrevive até hoje.
Velas destinadas a feriados como o Ano Novo ou o Natal eram feitas e pintadas à mão no passado. Os artesãos colocam todas as suas habilidades, suas almas e amor para fazer velas. Esses itens sempre foram muito caros e valiosos.
Uma lenda diz que velas anteriores foram colocadas perto da janela para que pudessem ser vistas de longe por todos os viajantes que seguem sua estrela.
Uma das tradições ocidentais está associada a acender velas antes do Ano Novo. Na véspera do feriado, o hóspede mais jovem (ou o membro mais novo da família), junto com o mais velho, percorreram toda a casa e acenderam muitas velas multicoloridas em cada quarto.
Antigamente, na passagem de ano, era necessário apagar todas as luzes antigas (velas, tochas, lareiras) e acender novas. Ao mesmo tempo, tal ritual de acender o que era necessário era realizado exclusivamente a partir de uma chama limpa (fresca), para que no ano seguinte tudo contribuísse para o renascimento.
Numerosas lendas dizem que as pessoas olhavam para as estrelas em uma noite festiva e acreditavam que, graças à luz mágica, seriam capazes de viver em um novo mundo maravilhoso, seriam capazes de se tornar mais belas, mais sábias e mais fortes. É por isso que uma estrela foi fixada no topo da árvore, que foi associada a um cometa celestial, com o mensageiro do Céu, conectando para sempre pessoas e estrelas. E para preservar a unidade dos corpos celestes e do homem, muitas velas bruxuleantes acesas 24 horas por dia foram acesas na árvore festiva. Eles eram uma espécie de símbolo da união da luz terrena com a celestial.